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Ao longo da nossa vida adotamos diversos conceitos e percepções sobre ela. Na infância queremos ser policial; doutor(a); professor (a); super-herói. E na maioria das vezes independente das nossas condições de vida atuais. Temos muitos sonhos, muitos amigos, problemas, não tão raros já que brinquedo perdido, bicho de estimação fugido, umas palmadas dos pais por algumas peraltices são 'problemas' que fazem parte da infância. De quem a tem.
Já pouco antes da adolescência, nossas preocupações são outras, a menininha ou o menininho que estou gostando, as notinhas, o fato de eu não poder ir à casa do meu coleguinha porque respondi o papai, mudanças físicas e enfim. Na adolescência, a fase das escolhas, é quando abrimos os olhos pra vida.
Escolhas diferentes de: quem vai entrar no meu time. Escolhas que farão a diferença no futuro. É quando passamos a ter noção do tempo e como tudo foi ontem. É levantar a cabeça pra além do nosso umbigo e poder girá-la, é perceber que quando estávamos erguendo nossa cabeça, era ontem também. Daí passamos a ver a sociedade, e os problemas são outros.
A sociedade te exige mais do que te oferece. O caminho considerado o do progresso, então, é estudar. Estudar, se formar, trabalhar, correr atrás, mais problemas, mais escolhas, mais difícil. E vem a saudade do tempo que você só chorava quando caía.
Suas escolhas nem sempre são aceitas na sociedade, sua infância nem sempre te oferece momentos saudosos, sua cor e condição social irão, mais do que nunca, ser critério de julgamento. Então o que fazer? Pra quem recorrer?

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